terça-feira, 9 de junho de 2009

Gratinado de batata doce e atum

Lembram-se do filme "Rain Man", que aqui em Portugal foi traduzido como "Encontro de Irmãos", com o Dustin Hoffman e o Tom Cruise? Só se devem lembrar as cotas, porque o filme já deve ter mais de 20 anos... :)

Eu adoro esse filme, já o vi várias vezes. Não sei se se lembram que a personagem desempenhada por Dustin Hoffman era um autista, cujo nome não me lembro.

Ele adorava conduzir (o pai deixava-o conduzir o Buick aos sábados, devagarinho...), e estava verdadeiramente convencido de que era um excelente condutor! Passava a vida a dizer qualquer coisa como: "I'm an excellent driver. Of course I'm an excellent driver", e repetia essa frase incessantemente, muitas vezes totalmente fora do contexto.

Eu gostei tanto do filme, e interiorizei-o de tal modo que, ao longo dos anos, tenho adaptado essa frase a diversas circunstâncias. Primeiro foi mesmo quando comecei a conduzir... e por aí fora...

...nos últimos anos, comecei a adaptá-la à culinária, e quando faço um prato que me sai mesmo bem :), de vez em quando ligo à minha irmã a dizer-lhe "Sou uma excelente cozinheira! Claro que sou uma excelente cozinheira!"

Claro que isto é uma brincadeira, sou apenas uma pessoa que gosta de fazer experiências na cozinha, e naturalmente fico contente quando elas saem bem.

Pois bem, hoje fiz mais uma dessas experiências, e gostei imenso do resultado. "Of course I'm an excellent cook" :) :)



ingredientes:
1 batata-doce grande
2 latas de atum (260 g)
1 pacote de natas
1 colher (café) de gengibre em pó
100 g queijo ralado
3 colheres (sopa) de molho béchamel
algumas folhinhas de alecrim
sal


Liga-se o forno a 200º.
Descasca-se a batata-doce e corta-se às rodelas. Tempera-se com um pouco de sal.
Coloca-se na travessa uma camada de rodelas de batata, uma camada de atum, e outra camada de rodelas de batata.
Rega-se com as natas (ou leite, se preferir), polvilha-se com o gengibre (cheira tão bem...) e por cima coloca-se o queijo ralado. Acrescentei ainda umas folhinhas de alecrim.


Antes e depois...

A meio da cozedura, e como o queijo estava a ficar demasiado moreno muito rapidamente, cobri-o com o molho béchamel. É que eu, como adoro queijo, exagerei um bocado... o queijo deve ficar quase totalmente envolvido nas natas ou no leite, para não começar logo a tostar.


Mas, excepto esse percalço, correu muito bem. Ficou uma delícia. Podem experimentar à confiança. Afinal, "eu sou uma excelente cozinheira..."

:):):):):)

Acho que nunca tinha utilizado batata doce neste tipo de prato, e esse foi um dos aspectos que me surpreendeu: fica ainda melhor do que com batata "normal". Quem diria?


(em tempo: a net é mesmo muito útil: já depois de ter acabado o texto, fui pesquisar, e o nome da personagem é Raymond Babbitt; não tinha esse nome nada presente na minha memória, ao contrário de cenas do filme, que recordo perfeitamente)

Receita resgatada do m/ outro blog

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