terça-feira, 27 de outubro de 2009

Bolo de avelãs, chocolate e mel


Este bolo partiu da ideia de utilizar avelãs (é tão bom quando nos dão estas coisinhas e depois temos que as utilizar...)

Inspirei-me numa receita do blog Experiências na Cozinha (que bolos tão bons que vi por lá, acho que vou fazer vários; e não só os bolos, mas estes é que me encheram o olho... ).

Como não podia deixar de ser, fiz algumas alterações/adaptações ao que tinha mais à mão. A maior foi substituir o chocolate em tablete por cacau em pó.
Podem ver a receita original no link aí em cima, eu vou colocar aqui os ingredientes que usei, que foram:


2 colheres (sopa) de cacau em pó
3 ovos
50g de farinha
1dl de mel
1dl de natas
100g de avelãs moídas


Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC (T6).
Barrar uma forma tipo bolo inglês com manteiga e polvilhar com farinha (usei a de silicone, que pincelei com óleo).

Comecei por bater as gemas com o mel até obter uma mistura cremosa (e deliciosa, eu provei... é assim tipo uma gemada gigante. Estava com tão bom aspecto que não resisti a provar).
O mel que usei, que também foi oferecido, é daqueles bem escurinhos, quase parece melaço. Obrigada, D. Delfina. Pode trazer mais :))

Acrescentar o cacau em pó e misturar bem. De seguida, misturar as natas.

Batem-se as claras em castelo.

Vai-se adicionando alternadamente a farinha, as avelãs moídas e as claras.

Vai ao forno cerca de 40/45 minutos. Deve deixar-se descansar 10 minutos antes de desenformar. Eu esqueci-me do pobre dentro do forno (já desligado, ufa), já estava a começar a murchar...


Esta combinação de ingredientes resulta muito bem, é uma delícia.

Venham mais avelãs e mais mel, a malta agradece. Agora preciso de experimentar com o chocolate em barra, se ficar ainda melhor do que este, lá aumento mais 300 gramas.

sábado, 24 de outubro de 2009

Preguiiiçaaaaa.....

Pois é, fui atingida por uma preguicite aguda. Bom, mas antes isso que uma apendicite, do mal o menos...

A questão é que tenho feito umas coisitas, umas doces outras salgadas, de vez em quando tiro umas fotos, mas depois não tenho tido ou tempo ou paciência para escrever as receitinhas. Quando tenho ânimo, falta-me o tempo, quando tenho tempo, falta-me disposição. Enfim, acho que já estou a ficar com a neura da chegada da hora de Inverno, que eu DETESTOOO!!
Há bocadinho passei no blog da fofa da Titó (madrinha dos meus gatinhos),


e nem tive coragem para comentar: então não é que a miúda gosta desta mudança da hora? :)))
Titózinha, eu não gosto nada, detesto, não suporto! Ai que neura, só de pensar que amanhã às 18 horas já é de noite... buáááááá buáááááá.... ok, se calhar preciso de arranjar uma lareira... os gatos iam adorar!!

Sendo assim, e enquanto curto a neura, deixo aqui umas fotos do que tenho andado a fazer. Como dizem que uma imagem vale por mil palavras, ficam as imagens. Comidinhas que tenho feito (excepto o bolinho de aniversário) e flores que ainda abundam aqui na minha cidade. (A minha cidade continua a ser Lisboa, onde nasci e vivi durante 38 anos (xiiiiii...), mas neste momento é Alverca e, salvo as devidas proporções, também já tem um lugar no meu coração...)


Bom fim-de-semana e bem-vindos ao Inverno!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A minha comfort food




Esta comidinha é a minha comida de Mãe, a minha autêntica confort food. Ela representa tudo isso para mim: o conforto, o aconchego, os cheirinhos bons da casa e da comida feita pela minha Mãe. E eu estou muitíssimo feliz, porque pela primeira vez consegui fazer um "guisadinho à Hortense" quase, quase, com o sabor dos da Mamma.

Estava ansiosa que o tempo refrescasse um pouco, para poder fazer este tipo de comida. Sabe-me tão bem, mas tão bem, que nem consigo expressar isso por palavras, só mesmo saboreando. :)

Essa foto maiorzinha aí em cima é a maneira como eu gosto de comer esta comidinha leve: com uma bela fatia de pão a absorver o molho! Quando tirei a foto ainda não estava no ponto, tirei assim para se ver o pão, mas DEPOIS tem que levar mais molho, de modo a ficar coberta e ensopadinha. Ai que delícia...

É o que no Alentejo se chamam as "sopas": fatias de pão embebidas no molho da comida.

Aliás, esta refeição foi um misto das minhas raízes: a maneira de cozinhar da minha mãe (Beira Alta, Viseu), e os enchidos da terra do meu pai (Alentejo).

Então vamos lá ver o que eu andei a arranjar. Foi assim:

Ingredientes:

500g de feijão encarnado cozido
350g de tomate maduro cortado em pedaços
2 dentes de alho
1 cebola grande


1 chouriço de Portalegre
1 chouriço de porco preto com vinho, de Barrancos (tão bom...)
100g de massa argolinhas
2dl de água (a ferver)
0,5 dl de azeite
1 colher (chá) de salsa picada





Leva-se a cebola e o alho picados a refogar no azeite.

Quando a cebola estiver transparente, juntam-se os chouriços cortados em rodelas grossas.

Deixa-se refogar mais um pouco e acrescenta-se o tomate.

Entretanto temos um recipiente com a água a ferver, a qual juntamos ao refogado, assim como 1 dl da água de cozer o feijão. Acrescentamos a massa.

Passados 7 ou 8 minutos, junta-se o feijão já cozido e a salsa e deixa-se apurar.

Não pus sal, porque o dos chouriços e da água de cozer o feijão já é suficiente.
NOTAS: para ser ainda mais parecido com o da minha mãe - ou seja, um luxo - faltou:

- 1 folha de louro (eu esqueço-me sempre do louro, ela NUNCA se esquece dele, usa-o bastante)

- massa cotovelinhos (eu tinha a certeza que tinha dessa massa em casa, mas afinal estava enganada...)

- faltou a mão dela, claro, pois cada um tem o seu toque, e ela já tem mais de 50 anos de cozinheira no curriculum...

E esta é a minha panela nova :)
Grande coisa... mas gosto tanto dela que tinha de a mostrar... :)))))

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Lasanha de bacalhau e espinafres

Pode parecer impossível, mas nunca me tinha atrevido a fazer lasanha. Já tinha comentado em alguns blogs que tinha medo de fazer lasanha, receava que ela se desmoronasse...
Bom, além de não se ter despenhado, ficou muito boa. Agora que quebrei o tabu, vou fazer mais vezes, certamente.
Para me estrear nestas andanças resolvi não fazer a tradicional, de carne moída, e optei pelo bacalhau. Como por acaso tinha espinafres em casa, decidi juntá-los, e de facto essa combinação resulta muito bem.

Ingredientes:
lasanha com ovo q.b.
3 postas de bacalhau
espinafres (cerca de meio molho)
molho béchamel (1 chávena grande)
1 pacote de natas (2dl)
queijo ralado q.b.
pão ralado com ervas q.b.
sal e pimenta q.b.


Cozi o bacalhau, passei-o por água fria e desfiei-o.
Cozi os espinafres (com as folhas já partidas) e salteei-os em azeite e alho.

Numa tigela, misturei o bacalhau desfiado, os espinafres, o béchamel e as natas e envolvi bem. Temperei com um pouco de sal e pimenta.

Depois, toda a gente sabe quais são os procedimentos: camadas alternadas de lasanha e de recheio, terminando com o recheio.

Por cima, coloquei queijo ralado e pão ralado com ervas.
Segundo as instruções da embalagem da massa, não é necessário cozê-la. Recomendam que vá ao forno 30m tapado com papel de alumínio + 15m destapado, para alourar. Eu fui desobediente e levei ao forno por 35 minutos, sem o alumínio.

E não é que ficou mesmo boa? Pronto, já perdi o medo.

Nota: as fotos não estão na ordem que eu pretendia, pelo contrário, a última era suposto ser a primeira... mas estou num local em que não me entendo com o mouse, perdão, com o rato, e não consigo mudar as fotos de local sem fazer estrago, e como não há por aqui nenhum técnico de informática disponível, fica mesmo assim...

Acho que dá para ter uma ideia... :)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"Tarte" de atum e azeitonas



Por incrível que possa parecer pelas cores, esta receita foi inspirada no Dia Preto.


Ninguém diria, não é?



Mas é verdade: esta receita foi adaptada de uma participação no último Dia da Cor,
que me deixou as papilas gustativas em polvorosa, só de ver as fotos...

A Sara do blog coffee e flea, fez uma bela tarte de azeitonas pretas para o black day.

Quanto às azeitonas, usei verdes, não por preferir estas, mas simplesmente porque quando fui para as comprar, das pretas só havia con hueso. Como era suposto usá-las descaroçadas, comprei as verdes.

Já em relação ao recheio da tarte, apesar de achar o da Sara muito bom, com fiambre e chourição, pensei logo no meu ingrediente favorito neste tipo de comidas: o atum! Adoooro atum (acho que já tinha dito...). Assim, substituí o fiambre pelo atum e o chourição por cogumelos.

Quanto ao resto, apenas fiz pequenas alterações. Usei menos sal, a conselho da própria Sara. Apesar de a minha não levar o chourição (que é salgado), preferi manter o corte no sal que ela aconselha, por uma questão de gosto pessoal. Fiz num tabuleiro quadrado, porque me pareceu que o conteúdo era muito para a minha tarteira. Será que se pode chamar tarte? :)

Se pela receita e fotos do original já tinha ficado fã, agora, depois de ter feito e provado, já posso garantir que é maravilhosaaaaa... quanto ao recheio sou suspeita, porque adaptei-o ao meu gosto, mas a massa é uma verdadeira delícia, mesmo muito boooooaaaaa!!



Ingredientes:

Para a massa:

1 chávena (de chá) de óleo
3 chávenas de leite
2 ovos
2 colheres (de chá) de sal (usei 1)
1 chávena e meia de farinha de milho
1 chávena e meia de farinha de trigo
2 colheres de sopa de fermento (usei de chá)

Colocam-se todos os ingredientes no liquidificador, até ficar uma massa cremosa e homogénea.

Para o recheio:

3 latas de atum
100g de cogumelos
2 tomates sem pele
queijo ralado q.b.
azeitonas verdes com recheio de pimento

Cortar os tomates aos cubos temperando com azeite e orégãos. Colocar metade da massa numa forma previamente untada e cobrir com a mistura dos ingredientes do recheio e parte das azeitonas (reservar algumas para a cobertura). Colocar o resto da massa e levar ao forno previamente aquecido a 180ºC.

Passados 30 minutos, colocar as azeitonas por cima com um pouco de queijo e levar ao forno mais 10 minutos apenas com calor por baixo.


No final não coloquei tantas azeitonas, porque estas verdes com pimento têm um sabor bastante forte. Pus só meia dúzia para enfeitar, porque já tinha bastantes no recheio. Uma delícia!
(já corrigi o link para o coffee e flea)

domingo, 11 de outubro de 2009

Pizza de cogumelos pretos

É possível alguma coisa mais preta? :))

(referia-me à brincadeira da foto a preto e branco...)

Desta vez, a Mary não conseguiu fazer com que eu ficasse roxa, nem preta, de tanto pensar no que preparar para o Dia da Cor. Descobri estes cogumelos no supermercado, e não foi preciso pensar mais no assunto. Foi amor e decisão à primeira vista.


A decisão estava tomada: pizza de cogumelos pretos. Já agora, umas azeitonas pretas para fazerem companhia.



Ingredientes da cobertura:
molho de tomate
28g de mistura de cogumelos, entre os quais champignons noirs (fino, não?)

tomate seco ( 8 unidades)

queijo ralado q.b.

azeitonas pretas

A massa da pizza foi retirada do blog Pão, Bolos e Cia. É uma massa super rápida, feita com fermento Royal, e fica muito boa, sobretudo tendo em conta o pouco tempo que demora a fazer.

A confecção da massa podem ver aqui

Estes cogumelos têm que ficar de molho em água morna durante 15 minutos, e depois mergulhados em água a ferver mais 10 minutos. Depois dessa operação, ficam quase todos pretos. Fiquei toda contente...

Além do mais, são muito bons e sobretudo têm um cheirinho delicioso. A água onde eles estiveram de molho ficou com um cheirinho tão bom que até tive pena de a deitar fora.



sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Doce de bolacha e queijo mascarpone


Dedico esta sobremesa à minha amiga Noémia.
Noémia, quando voltares a ter um daqueles dias de correria e cansaço, aconselho-te vivamente a comeres este docinho, em alternativa à Baba de Camelo. Garanto-te que te restabeleces num abrir e fechar de olhos. :))

Ingredientes:
1 lata de leite condensado (usei magro)
250g de queijo mascarpone
6 dl de natas (usei 4 dl = 2 pacotes)
1 pacote de bolacha Maria (+/- 30 bolachas)
3 dl de café forte adoçado
cacau em pó para decorar



Mistura-se o leite condensado com o queijo mascarpone.

Batem-se as natas e envolvem-se naquela mistura.

Num tabuleiro, vão-se colocando camadas alternadas de creme e de bolachas embebidas no café, começando e terminando com camadas de creme.

Vai ao frigorífico pelo menos duas horas.
Se fizer na véspera, e tiver coragem para não o comer logo, melhor ainda. Escusado será dizer que aqui foi feito e testado no próprio dia...

Polvilhei com cacau em pó.


Nota: para o creme ficar mais sólido, deve-se deixar as natas no frigorífico pelo menos 12 horas antes de usar, coisa que eu não fiz. Coloquei-as no congelador uns 15 minutos, mas para ficar mais sólido, não foi o suficiente. De qualquer modo, isso não foi impeditivo, de maneira nenhuma, para que o doce se provasse e devorasse com bastante satisfação. :))

Adaptado do livro As melhores receitas com leite condensado, da Impala.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tarte de maçã e alperce

A miúda Ameixa tanto disse façam, façam, que eu não resisti e fiz mesmo! E olhem que agora é a minha vez de dizer: façam! É mesmo muito boa!


A receita já está no Canela Moída e no Pratos e Travessas, mas nunca é demais, cá fica mais uma vez, com as poucas alterações que fiz.


Ingredientes:
250 g de açúcar (eu diminuí só umas 20g, porque gosto dos doces DOCES, e para o meu gosto ficou bem)
100 g de manteiga
150 ml de leite
3 ovos
125 g de farinha
4 maçãs descascadas e cortadas em gomos grossos
10 alperces secos (aqui foi o meu toque pessoal...)
1/2 colher (chá) de noz-moscada (usei canela moída)


Confecção:

Comece por descascar as maçãs e mergulhá-las em água com sumo de limão. Coloquei também os alperces nesta água.

Pré-aqueça o forno a 180 ºC, marca 4 do fogão a gás.

Bata 200 gr (usei 180g) do total de açúcar com os ovos até obter um creme fofo.

Leve o leite ao lume com a manteiga até esta derreter. Junte a mistura de leite e manteiga ainda quente ao creme de ovos e ligue bem.

Junte a farinha peneirada e mexa com uma vara de arames para não ficar com grumos (usei a batedeira).

Numa tarteira espalhe os pedaços de maçã e cubra-os com o creme doce.

Polvilhe a tarte com os restantes 50 g de açúcar e a noz-moscada, canela, ou o que preferir.

Leve ao forno a cozer na prateleira do meio por 25 minutos.




Notas:
Na foto das fatias empoleiradas podem ver-se os alperces.
Gostei do sabor do alperce junto com a maçã, acho que combina bem.

Parece-me que poderia ter colocado um pouco mais de açúcar por cima da tarte antes de ir ao forno. Não é que tenha ficado pouco doce, mas com mais um pouco de açúcar ficaria mais crocante. Ficou, mas não tanto como eu estava à espera. Acabei por não medir a quantidade, polvilhei com umas 2 colheres de sopa, mas para ficar bem crocante deve pôr-se uma quantidade que forme mesmo uma camadinha.

domingo, 4 de outubro de 2009

Bolachas de sésamo e tomilho

Uma vez que tinha comprado uma embalagem de tomilho fresco para as batatas recheadas e a validade dele é de poucos dias, procurei uma receitinha onde pudesse utilizar mais uma parte.

E, no meu livro "Cozinha Grega" encontrei esta receita que aliás já antes me tinha chamado a atenção, porque também andava para experimentar as sementes de sésamo. Aproveitei assim para juntar o útil ao agradável, e o resultado foram umas belas bolachinhas que se comeram enquanto o diabo esfregou um olho...


Ingredientes:

150g de farinha integral
3 c. (sopa) de sementes de sésamo
raspa (fina) da casca de 1 limão
2 c. (sopa) de tomilho, picado na hora
1 c. (café) de sal
30g de manteiga
4 c. (sopa) de água fria
1 gema
1 clara para pincelar as bolachas


Confecção:

Pré-aquecer o forno a 150ºC.

Numa tigela, juntar a farinha, 2 colheres de sementes de sésamo, a raspa de limão, o tomilho e o sal. (A receita original pedia pimenta, mas não pus.)

Corta-se a manteiga em pedaços pequenos e envolve-se nos restantes ingredientes, amassando bem. Adiciona-se gradualmente a água, mexendo sempre até obter uma massa consistente.
(Acrescentei ainda a gema, que não era pedida na receita, mas até deu jeito para ligar melhor a massa.)

Coloca-se a massa numa superfície de trabalho ligeiramente enfarinhada e tende-se até ficar fina.

Com um cortador de massas (eu usei um copo) de 5 cm de diâmetro, corte rodelas de massa e transfira-as para um tabuleiro de ir ao forno.

Pincelam-se as bolachas com a clara de ovo e polvilham-se com as restantes sementes de sésamo.

Levam-se ao forno e deixam-se cozer durante 20-25 minutos até alourarem. No meu 2º tabuleiro não ficaram louras, ficaram morenas...

Pode-se pôr a arrefecer sobre uma rede metálica. Eu não o fiz, assim que tirei a foto comecei logo a comê-las. Como algumas delas ficam ocas, são ÓPTIMAS para "rechear" com queijo creme. :)) Pois, não sou nada gulosa. Pronto, ao natural também são muito boas. São mesmo, a sério, o tomilho dá-lhes um paladar e um cheiro mesmo muito bons!

Devem guardar-se num recipiente hermético, isto no caso (pouco provável) de sobrar alguma.

Agora que já sei que são boas, para a próxima vou ter que dobrar a dose...

Adaptado do livro Cozinha Grega, Parragon Books.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Batatas recheadas com tomate e gorgonzola




Aconteceu um milagre na minha cozinha!! Pela primeira vez cozinhei no microondas, mas que grande acontecimento!! :))

É verdade, depois de uns quantos anos, não sei ao certo, em que o dito aparelho foi apenas usado para aquecer leite, café ou comida da refeição anterior, eis que finalmente ele teve oportunidade de mostrar que afinal sabe cozinhar!

Pois é, estas batatinhas, que ficaram muito boas, por sinal, foram assadas no microondas: 15 minutos (quase) na potência máxima, e não é que ficaram macias e saborosas? Isto para muita gente não é nenhuma novidade, mas para mim foi, eu ainda não acreditava...


Lavei e escovei muito bem as batatas (numa delas tirei a pele, para a menina Carol...), dei-lhes alguns golpes fundos com uma faca, no sentido do comprimento, pincelei-as com azeite e esfreguei-lhes sal grosso, tal como costumo fazer quando as asso no forno (dicas da Cláudia do Magia, tinha-me esquecido de dizer...). Só que no forno demoram entre 40m e 1 hora, enquanto estas assaram em 15 minutos... e já tenho visto receitas que falam em 10m, mas como o meu microondas não é daqueles supersónicos, decidi dar mais um tempo, e mesmo assim convencida que iam sair de lá meias cruas...
mas não, ficaram óptimas! finalmente quebrei o enguiço, a partir de agora o bichinho vai trabalhar mais.


Ingredientes:

3 batatas grandes (ou consoante o nº de pessoas - convém é que sejam grandes, de modo a ser mais fácil recheá-las)
0,5 dl de azeite
2 tomates bem maduros
1 cebola média
1 ou 2 dentes de alho
100g de queijo gorgonzola
tomilho q.b.
sal q.b.


Enquanto as batatas assam, faz-se um refogado com o azeite, o alho, a cebola e o tomate sem pele, picado/partido em pedaços bem pequenos, temperado com sal.

Depois das batatas assadas, cortam-se ao meio no sentido do comprimento e retira-se um pouco da polpa com uma colher. Não retirei muito, já que o recheio tinha poucos ingredientes e não era preciso muito espaço. Passei só duas vezes com a colher em cada metade de batata.

Colocam-se colheradas de tomate, depois um pedaço de queijo gorgonzola (ou outro bom para gratinar), ligeiramente amassado com os dedos (lavados...), e finalmente mais uma ou duas colheres de tomate.

Vai ao forno a gratinar. Aqueci bem o forno durante uns 5 minutos, no máximo. Pus o tabuleiro, deixei ficar uns 3 minutos com o gás ligado, depois desliguei o gás e liguei o grill, até ficar douradinho.
Antes de ir ao forno:
Essas duas que se vêem aí em cima do lado esquerdo são as da Carol, com queijo ralado, porque como o gorgonzola tem aquele bolorzinho, ela provavelmente não ia apreciar... diga-se de passagem que eu também tinha a mania (felizmente estou a perder uma data de manias destas) que não gostava deste queijo, só por causa do aspecto, e afinal achei delicioso, até porque depois de derretido não se vê o azulinho. Mas tenho que confessar que, quando estava a parti-lo em pedaços, ainda tirei com a pontinha da faca alguns bocados dos "fungos"... :))) burrinhaaaaa...

Algumas fotos ficaram meio esverdeadas, acho que foi excesso de luz, mas garanto que não ficaram verdes, ficaram bem douradinhas e muito boas.


Depois de sair do forno, polvilha-se com tomilho. O cheirinho desta erva é qualquer coisa de maravilhoso. Tenho comprado mais orégãos, porque são mais fáceis de encontrar, mas vale muito a pena procurar o tomilho. Descobri há pouco tempo que, no sítio do costume (pronto, no Pingo Doce, que se lixe a publicidade), há bastantes variedades de ervas aromáticas. Infelizmente não tenho espaço para as ter na minha mini-varanda, e ainda por cima com 2 gatinhos alucinados, também não deviam durar muito tempo...


Bom fim-de-semana!