quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Sandocha" de requeijão e agriões


Quem é que consegue comer comida quente com estas temperaturas? Eu, pelo menos, não sou capaz. Estou em Lisboa, a temperatura ronda os 36 graus, só apetece bebidas e comidas fresquinhas... como esta, por exemplo:


Ingredientes:

tostas de trigo integral
1 requeijão
1/2 cenoura ralada
folhas de agrião
uma pitada de pimenta

Preparação (muito complicada...)

Começa-se por lavar muito bem as folhas de agrião, que se deixam a escorrer. Enquanto isso, rala-se a cenoura e mistura-se no requeijão, com um garfo. Temperar com sal e pimenta, ou só um deles. Eu só usei pimenta.


Barram-se as tostas com o requeijão com cenoura e por cima colocam-se folhas de agrião.
Pode tapar com outra tosta igualmente barrada com a pasta de requeijão, fazendo uma sanduíche, ou comê-las individualmente.



Esta pasta de requeijão também combina muito bem com brócolos cozidos (pouco cozidos, de preferência).

Sirva tudo bem fresquinho, especialmente no caso de ter na sua cidade temperaturas semelhantes às de Lisboa, e a verdade é que, mesmo noutros pontos de Portugal, mesmo em zonas que costumam ser mais frescas, hoje há muitas cidades com 40º e até mais. Haja resistência, física e psicológica!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cenouras aromatizadas

Depois de ter passado uns dias maravilhosos na Tasca da Cenourita, que prato havia eu de fazer senão um que incluísse cenouras? :)


Aqui fica então esta saladinha, entrada, acompanhamento, o que se lhe quiser chamar, é um pratinho bastante versátil, que dedico às meninas Cenourita Maria e Rita Titó! :))
Ingredientes:

3 cenouras
100g de azeitonas pretas
orégãos secos
1 dente de alho
0,8dl de azeite
1 colher (sopa) de vinagre
água, sal e pimenta qb


Preparação:

Descascar as cenouras e cortá-las em rodelas finas.
Demolhá-las em água fria com sal durante 20/30 minutos.
Escorrê-las bem e colocá-las num prato de servir.
Adicionar as azeitonas e temperar com pimenta, alho picado e orégãos.
Regar com o azeite e o vinagre e deixar tomar gosto, durante 30 minutos, no frigorífico.
Se quiser a cenoura mais macia, deve deixar mais tempo a marinar (1ª foto).
Deve servir-se frio (principalmente no Verão...).


É um excelente acompanhamento. Por estas bandas já acompanhou massa tagliatelli com bife de porco, já acompanhou quiche e rissóis. Adapta-se a todos os gostos e é uma maravilha... :)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Batata-doce com Queijo da Ilha

Tal como tinha prometido, aqui fica mais um prato bem verdinho:



Aliás, verdinho e não só, se há coisa que não lhe falta são cores, até porque os olhos também comem, e um prato com cores alegres até dá mais gosto. :)





MAS...

Não é essa receita que trago hoje, porque, como podem ver pela foto, a dificuldade ou complicação não é nenhuma, a receita está à vista. Tudo muito simples e muito leve, como convém.



***

Agora sim, aproveitando o facto de o queijo (que eu adoooro), ser um dos ingredientes pedidos esta semana no Alquimia de Ingredientes, aqui fica um pratinho não totalmente dietético, mas ainda assim suficientemente leve, e muito, muito saboroso.


Ingredientes:

1 kg de batata doce
300g de cogumelos
3 dentes de alho
1 dl de azeite
100g de queijo da Ilha (S. Jorge, Açores), ralado
ervas a gosto, neste caso salsa e manjericão (frescos) e orégãos (secos)
sal e pimenta qb


Preparação:

Começa-se por dar uma cozedura breve à batata-doce (já descascada), em água abundante.

Lavam-se os cogumelos, escorrem-se e secam-se, antes de os partir em pedaços ou tirinhas. Aquece-se o azeite e refoga-se o alho picado; acrescentam-se os cogumelos e temperam-se com sal e pimenta. Juntam-se as ervas, mistura-se bem e deixa-se apurar.


Num recipiente de ir ao forno, barrado com um pouco de manteiga ou margarina, coloca-se uma camada de batata, cobre-se com os cogumelos e por fim outra camada de batata.




Polvilha-se com o queijo ralado,

e vai a forno pré-aquecido a 220º até o queijo derreter ou gratinar.

O sabor forte do queijo, aliado à suavidade da batata-doce e ao aroma das ervas. Muito bom.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tortilha de Espinafres

A partir de hoje, este blog vai, não direi mudar totalmente de rumo, mas seguir uma direcção um bocadinho diferente... e porquê? A razão é muito simples. É que eu, em apenas um ano, consegui realizar a proeza de aumentar 13 quilos (só para não dizer engordar, que é uma palavra tão desagradável...). É mesmo uma proeza, já que, além de ser o equivalente a um quilo por mês, ainda consegui assegurar o 13º mês!!

Assim sendo, a partir de agora vão aparecer por aqui umas propostas mais light, até porque nesta altura do ano também é o que sabe melhor.

Não quer dizer que não apareçam também de vez em quando umas guloseimas, já que se aproxima por aqui uma época de aniversários, e, como diz uma amiga minha, há coisas que nunca mudam...

Começamos então esta green season com uma tortilha de espinafres, que não é totalmente inofensiva, já que é uma fritura, mas também eu não sou fundamentalista e muito menos uma gastrochata!

Ingredientes:

1 molho de espinafres (aprox. 500g, depois de arranjados)
2 cebolas médias
3 dentes de alho
50 ml de azeite
6 ovos L
2 dl de leite
água, sal, pimenta e noz-moscada qb


Preparação:

Começa-se por arranjar os espinafres. De seguida escaldam-se em água temperada com sal. Esta operação não deve demorar mais de dois minutos, para que as vitaminas C e as do complexo B, que são solúveis em água, não vão todas pelo cano...

Escorrem-se os espinafres e picam-se grosseiramente.

Leva-se ao lume uma frigideira antiaderente com o azeite, as cebolas cortadas em rodelas e os dentes de alho picados, e deixa-se refogar um pouco.

Batem-se os ovos, junta-se o leite e tempera-se com sal e uma pitada generosa de pimenta e noz-moscada. Adicionam-se os espinafres e envolve-se tudo.


Junta-se ao refogado e mexe-se de modo a envolver todos os ingredientes.


Assim que começar a solidificar por baixo, reduz-se o lume e vira-se a tortilha. Devo dizer que foi a primeira vez que fiz esta operação, e foi uma verdadeira aventura, que felizmente acabou em bem... as tortilhas que tinha feito antes foram feitas no forno, numa tarteira, para evitar esta operação delicada, mas agora finalmente perdi o medo. Claro que o ideal será uma daquelas frigideiras apropriadas para tortilhas, mas o ideal muitas vezes não é aquilo que se tem à mão... e não é por isso que se deixam de fazer as coisas.


Uma delícia de leveza! Tão leve, tão leve, que eu e a minha irmã íamos quase acabando com ela sozinhas!

Receita inspirada no livro Legumes, colecção Minilivros, Grandes Receitas.

A receita apresentava como sugestão o uso de batata (até porque a tortilha, tradicionalmente, tem na batata o seu ingrediente principal), mas prescindi dela, já que o objectivo era mesmo a leveza...
Até à próxima receita verde.