Quiche de queijo de cabra

Ingredientes:
1 base de massa quebrada
4 ovos médios
1 dl de leite
70g de queijo de cabra
180g de queijo ralado
azeitonas verdes sem caroço
tomate
pão ralado
pimenta
sal
salsa picada

(Aquela zona ali à esquerda, menos povoada, é a parte da D. Carolina...)

Forra-se a tarteira com a massa, na qual se fazem uns furinhos com um garfo.
Por cima, uma ligeira camada de pão ralado.
Numa tigela batem-se os ovos, temperados de sal e pimenta. Junta-se o leite e o queijo ralado e mistura-se.
Deita-se este preparado sobre a base, já coberta com o pão ralado. Por cima, as rodelas de tomate, o queijo de cabra partido em pedaços e as azeitonas, cortadas ao meio.
Polvilha-se generosamente com salsa picada, excepto a parte infantil da quiche, isto se tiver uma criança de 8 anos que é alérgica ao verde... :(


NOTA: os ovos são mesmo assim bem amarelinhos, não é photoshop nem farinha custard... :)
são 100% caseiros, directamente de galinhas felizes, residentes num monte alentejano.

Bom apetite!

Pizza super - parte 2

Não sei se terei aprendido com uma menina aí dos blogs, uma tal Rute, que gosta de publicar para partilhar, não sei se a conhecem... :)) .....

... mas como ia dizendo, acho que aprendi com ela que não há uma sem duas nem duas sem três... há que tirar o máximo partido quando as coisas resultam :)

Como tal, toca a repetir a massa de que já falei no post anterior. Desta vez ficou ainda melhor, mais parecida com pão... :)

Voltei a fazer no tabuleiro, ficou igualmente grande, mas não tããoo grande como a anterior. :)


Desta vez só tinha um iogurte, e então acrescentei meio copo de leite. Ainda não experimentei o buttermilk, talvez na próxima experiência. Ainda não vi à venda e tenho meeeedo de pôr vinagre no leite (receita caseira). :))
Se há por aí alguém que já tenha feito diga-me se correu bem. :)
Não usei bicarbonato de sódio (não tinha) nem fermento em pó, porque desta vez usei 2 chávenas de farinha já com fermento.
De resto, foi tudo igual à anterior.

A cobertura para mim é sensacional, já que tem dois dos meus ingredientes preferidos de todos os tempos, queijo e atum...

Ingredientes da cobertura:
molho de tomate (esta receita, mas com tomate enlatado)
100g de queijo mozzarella ralado
100g de queijo comté ralado
2 latas de atum
orégãos

A preparação é a de sempre: a massa vai a assar durante 20 minutos; tira-se do forno, coloca-se o molho de tomate, a mistura dos queijos com o atum, e por cima os orégãos.

Ficou muito boa. Esta massa é realmente uma maravilha. E eu ainda não a fiz 100% como a original, invento sempre um bocadinho. Ou falta algum ingrediente, ou me apetece variar qualquer coisita... mas até agora tem resultado sempre bem.

Pizza super hiper

Estranho o nome, não? O que havia eu de chamar à maior pizza de que há memória? :)))

Usei a maravilhosa massa "hot rolls", inspirada no não menos maravilhoso blog From Our Home To Yours, mas em vez de usar só parte da massa, usei-a toda, pelo que o resultado foi mesmo uma super pizza!



Ora, se a dona do blog sugeria usar parte da massa, porque é que eu a usei logo toda?
Ok, se calhar foi para ficar logo com duas refeições prontas, poupando bastante trabalho... :)

Ingredientes que eu usei:
(a receita original podem ver clicando aqui)

1 colher de sopa de fermento (de padeiro)
1/2 chávena de água morna (medida: 1 chávena de 240ml)
1 c. (de sopa, rasa) de açúcar
2 iogurtes naturais
1 colher (chá) de fermento em pó (Royal)
1 colher (chá) de sal
1/2 chávena de óleo
5 chávenas de farinha de trigo

Preparação:
Dissolver o fermento e o açúcar na água morna.
Adicionar os restantes ingredientes na ordem indicada (de preferência acrescentar 1 chávena de farinha antes do óleo, e só depois as restantes 4 chávenas). Misturar bem.
A massa fica mesmo muito macia, com uma consistência óptima. Não é necessário amassar muito, apenas incorporar bem os ingredientes.
Esta massa pode ser guardada no frigorífico até 10 dias, num recipiente untado com óleo e tapado.

Eu (estupidamente...) usei a massa toda, num tabuleiro rectangular, e ficou uma pizza gigante... felizmente muito boa, e teve a vantagem de dar para duas refeições. Aquecida também ficou excelente. Parecia-me que a massa não era assim tanta, mas era. Era suposto ficar alta e fofa, não super alta...

...sempre aprendendo, nada acontece por acaso. :)



Polvilhar sobre a massa um pouco de sal (se tiver flor de sal, é o ideal; eu não tinha, usei sal grosso).
Vai a assar em forno pré-aquecido a 230º (só a massa), durante cerca de 20 minutos, ou até começar a dourar.

Enquanto a massa está no forno, vão-se preparando os ingredientes para a
Cobertura:

molho de tomate, receita aqui
200g de queijo mozzarella, ralado
100g de queijo comté, ralado
1 queijo mozzarella fresco
100g de bacon, salteado com manjericão

mais manjericão para polvilhar

Coloca-se a cobertura e vai novamente ao forno, até o queijo derreter.

E o resultado foi este:

Foto tremida, mas pizza deliciosa. Aliás, nem sei bem se isto é uma pizza ou uma bôla, mas o que interessa é que ficou muito boa. Novas experiências virão, desta vez com a quantidade certa de massa...

Nota: como se pode ver nas fotos, há uma parte que não levou bacon, para agradar a gregos e troianos...

Molho de tomate para pizza

Ingredientes

500g de tomate maduro
3 c. (sopa) de polpa de tomate
1 cebola
1 dente de alho
3 c. (sopa) de azeite
sal
pimenta
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (chá) de manjericão
1 colher (chá) de orégãos

Escaldam-se os tomates, pelam-se e trituram-se com a varinha.

Pica-se a cebola e o alho (usei a trituradora 1.2.3.) e levam-se a refogar no azeite.
Acrescenta-se o tomate e deixa-se ferver em lume brando cerca de 13/15 minutos, com o tacho destapado, para o líquido ir evaporando.
Junta-se o açúcar e mexe-se. Tempera-se com sal e pimenta e continua em lume brando cerca de 8/10 minutos.
Juntam-se as ervas aromáticas e deixa-se ferver mais 5 minutos.
Por fim acrescenta-se a polpa de tomate (usei de frasco) e mexe-se bem.

É preciso ir controlando o tempo de fervura e a evaporação, para que o molho fique espesso e não demasiado líquido.

Deixa-se arrefecer um pouco antes de utilizar.

(fica a faltar a foto, mas ela virá em breve...)

Tsatsíki, ou Molho de pepino e iogurte

E como não há duas sem três...

«As entradas gregas, as chamadas mezze, são o que melhor reflecte o estilo de vida grego. Coloca-se uma série de pequenos pratos sobre a mesa, que são degustados em amena e longa cavaqueira pelos presentes. É difícil superar uma tal variedade: molhos, peixe assado, folhas de videira recheadas, pequenas salsichas assadas, azeitonas e frutos secos. Consumidas ao ar livre, constituem o desfecho perfeito para um dia solarengo. Os molhos e pastas gregas já são bem conhecidos além-fronteiras, como por exemplo o Molho de Ovas de Peixe, Taramá, ou o Molho de Pepino e Iogurte, Tsatsíki.»

Do livro "Cozinha Grega", ed. Parragon

Pois foi nesta última mezze, de nome estranho, que resolvi utilizar o iogurte grego que tinha há dias no frigorífico à espera de ser utilizado.


Ingredientes:
(para 4)
1 pepino pequeno
300ml de iogurte grego
2 c. (sopa) de azeite extravirgem
1 dente de alho, esmagado
1 c. (sopa) de coentros picados na hora (endro, no original)
sal e pimenta
tostas


Preparação:
Descasca-se o pepino e corta-se em fatias de espessura média. Escorrem-se num passador, comprimem-se para eliminar vestígios de água e colocam-se numa tigela.

Mistura-se o iogurte, o azeite, o alho e os coentros com o pepino e tempera-se com pimenta.
Vai ao frigorífico pelo menos duas horas.
Mexe-se o tsatsíki e transfere-se para uma taça de servir (eu fiz logo na taça de servir... não dá para andar assim a sujar loiça de empreitada...) :))

Polvilha-se com sal e pimenta e serve-se com pão pitta aquecido. Como não tinha pão pitta (o que é uma pena), usei tostas.

Devo dizer que fica com um sabor forte, mas muito agradável, até para mim, que não sou (não era?) propriamente uma grande apreciadora de pepino. Mas resolvi arriscar, estou numa fase de dar uma segunda (ou terceira) oportunidade aos alimentos que tinha a mania de que não gostava lá muito... e tem resultado! Neste momento já só tenho relutância em comer aquelas coisas que eu costumo chamar "nojentas": dobrada e outras coisitas assim do género... (que me desculpem as minhas amigas do norte, se gostam das famosas "tripas à moda do Porto" :)))

E pronto, chego à conclusão que posso ir passar uns tempos à Grécia (apesar de as coisas por lá andarem bastante conturbadas). Pelo menos a comida ia agradar-me de certeza. Excepto a carne mais usual - borrego e cabra - que não são propriamente as minhas preferidas... mas teria muitas outras alternativas, isso não seria um problema. :)

Salada de favas

Continuando na onda da influência grega, e aproveitando o facto não muito habitual de ter em casa queijo feta, decidi testar mais uma receita do livro Cozinha Grega.

Ingredientes:
(p/ 2 pessoas)
400g de favas (usei congeladas)
75g de queijo feta
5 c. (sopa) de azeite puro (virgem extra)
vinagre balsâmico
1 dente de alho esmagado
uma pitada de açúcar
sal
pimenta
2 ovos cozidos
1 molhinho de coentros (endro, na receita original)

Preparação:
Cozem-se as favas em água e sal durante cerca de 10 minutos. Escorrem-se e passam-se para uma saladeira.
Entretanto prepara-se o tempero: numa tigela pequena mistura-se o azeite, o vinagre, o alho e o açúcar. A receita original pede limão, mas como não tinha usei vinagre balsâmico, e felizmente resultou muito bem. Tempera-se com pimenta.

Temperam-se as favas ainda quentes com este molho. Esmigalha-se grosseiramente o queijo e envolve-se nas favas. De seguida os coentros picados.

Acompanha-se com ovos cozidos.


Para ser 100% à grega, deve acompanhar-se também com iogurte grego e cunhas de limão.

Por acaso até tenho em casa um iogurte grego, mas estou a reservá-lo para mais uma receita grega, provavelmente doce...

Gostei muito, sinceramente superou as minhas expectativas. Eu sou super fã das portuguesíssimas favas guisadas com chouriço, e pensei que desta maneira não lhes ia chegar aos calcanhares, mas enganei-me. É mesmo muito bom!

Courgettes recheadas com nozes e queijo feta

Esta receita foi inspirada no livro Cozinha Grega, da editora Parragon. Para quem gosta deste tipo de queijo, é mesmo um must do!



Ingredientes:
2 courgettes
3 c. (sopa) de azeite
2 dentes de alho, picado finamente
40g de queijo feta, esmigalhado
7 nozes raladas
40g de pão ralado (farinha de rosca)
1 ovo batido
4 folhas de cebolinho picado
pimenta moída na hora
sal


Preparação:
Cozem-se as courgettes num tacho grande durante 5 minutos.
Escorrem-se, passam-se por água fria e escorrem-se novamente.
Deixam-se arrefecer um pouco e, com uma faca afiada, corta-se uma tira da casca na parte superior de cada uma. Com a faca ou uma colher, retira-se o miolo e pica-se.
Ligar o forno a 190º.
Entretanto, aquecer 2 colheres de sopa de azeite e refogar os alhos. A receita original pede cebola, mas não pus.
Adiciona-se o miolo das courgettes e refoga durante 3/4 minutos.
Deixa-se arrefecer um pouco e junta-se o queijo, as nozes, o pão ralado, o ovo e o cebolinho. A receita original pede endro, erva que desconheço totalmente.
Tempera-se com sal e pimenta.
Recheiam-se as courgettes com a mistura. Regam-se com o restante azeite e vão ao forno numa travessa refractária, cerca de 25 minutos, coberto com papel de alumínio. Passado esse tempo, retirar o papel e deixar gratinar cerca de 10 minutos (convém ficar atento, depende do forno).



Como me sobrou um bocado de recheio, barrei uma fatia de pão e coloquei-o no forno 10 minutos depois de ter colocado o tabuleiro. Devo dizer que me soube tão bem como a courgette, ficou mesmo bom, torradinho por baixo e gratinado por cima... :)

E pronto, só tenho a dizer que é bom, muito bom mesmo, pelo menos eu adorei e certamente vou repetir.