domingo, 30 de agosto de 2009

Clafoutis de Ameixas

Agora que a Ameixa se foi embora, é que eu me lembrei de fazer um doce com ameixas.



Esta sobremesa (ou lanche) foi inspirada no blog Sopa Vermelha.


Dizem os entendidos que o verdadeiro clafoutis é o de cerejas e que com outras frutas se chama flognarde, mas eu ainda não me habituei a esta palavra... além disso, está bastante vulgarizado o uso do termo clafoutis para qualquer fruta; ainda no passado ano lectivo vi num manual de Francês uma receita de Clafoutis aux prunes (ameixas). Obviamente não contesto a terminologia correcta. Eu sou apenas uma amadora, concordo plenamente que se use o termo apropriado, mas eu, por enquanto, fico-me pelo clafoutis, até porque a palavra é bastante charmosa... :)

Bom, vamos pôr a mão na massa.
Ingredientes:
4 ovos;
80 g de farinha de trigo;
100 g de açúcar (usei amarelo);
1 pacote de natas (200 ml);
200 ml de leite;
uma pitada de sal;
25 g de manteiga salgada;
300 g de ameixas cortadas e sem caroço;
açúcar baunilhado;
açúcar em pó e canela para polvilhar.


Segui a receita da Fabrícia, apenas com umas ligeiras alterações.

Faz-se assim:
Num recipiente, colocar as ameixas cortadas e reservar. Eu polvilhei-as com açúcar baunilhado e canela.



Numa tijela funda, bater todos os outros ingredientes com a ajuda de um batedor de arame (usei a batedeira).

Aumentei ligeiramente a quantidade de açúcar porque, por um lado, a Fabrícia avisou que com 80g ficava pouco doce, e por outro lado algumas das minhas ameixas não eram muito doces. E um doce que não é doce, para mim não dá... :)

Untar uma assadeira (tarteira), colocar as ameixas e em seguida a mistura líquida.

Levar a forno pré-aquecido a 180º durante cerca de 40 minutos, até ficar douradinha.

Deixa-se arrefecer um pouco e salpica-se com açúcar em pó e canela.

Pode ser servido morno ou frio. Eu não resisti a comer uma fatia ainda morna, com uma chávena de chá. Delícia!


Ameixa, prometo que faço uma para ti quando cá voltares. Nunca tinha feito com ameixas, mas agora já sei que vale a pena!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Canjica? É tudo de bom!

A curiosidade matou o gato... Não consegui esperar mais tempo para fazer a canjica, estava demasiado curiosa em relação ao sabor, depois de ter provado o milho branco em versões salgadas.


Ingredientes:

1 chávena de milho branco
1 chávena de açúcar
3 chávenas de leite
1 chávena de leite de coco
1 pau de canela

Preparação: O milho deve ficar de molho em água fria pelo menos 8 horas.
Escorre-se e põe-se numa panela junto com o leite, metade do açúcar e o pau de canela. Deixa-se ferver em lume baixo para que os grãos fiquem macios. Quando estiver no ponto :) adicione o restante açúcar e o leite de coco.
Deixa-se ferver novamente para encorpar.
Serve-se quente, salpicado com canela em pó.



A receita foi tirada do blog juizdeforaonline do artigo Delícias da mesa junina, na secção Arte e Cultura.
No entanto, a minha versão foi diferente, porque eu já tinha o milho cozido, logo, esteve muito menos tempo ao lume.
Esta receita não fala em tempo, mas eu imagino que desta maneira deve demorar mesmo bastante tempo ao lume, já que o milho demora cerca de 40 minutos a cozer na panela de pressão, imagino numa panela "normal"... Se alguém souber, por favor dê uma dica.

Entretanto, fiz uma batota: como me pareceu que o meu milho não estava suficientemente macio para o doce (não esteve de molho), antes de juntar o leite de coco dei uma "trituradela" com a varinha mágica.
Ou seja, ficou com uma consistência diferente do tradicional, mas quanto ao sabor, garanto que é uma maravilha. Estou fã do milho branco, seja salgado ou doce. É tudo de bom!!


«Mas quem vier (ao Iowa) no final do Verão poderá jurar que o chão está prestes a levantar-se e empurrar o céu para fora de cena. O milho tem mais de dois metros e meio de altura, as folhas de um verde vivo encimadas por maçarocas douradas e brilhantes. Na maior parte do tempo estamos sepultados em milho, perdidos nas muralhas dos milheirais, mas, se passarmos por uma pequena elevação na estrada, por mais reduzida que seja, veremos campos intermináveis de ouro sobre verde, com fios sedosos a cintilar ao sol. »
in Dewey (O gato que comoveu o mundo), de Vicki Myron (com Bret Witter)

Não se passa no Brasil, mas nos Estados Unidos da América, mas dá uma ideia bem real dos campos de milho.

Blog mágico? Oh, obrigada! :)

Recebi este selinho da Titó e da G'

Obrigada, meninas.
Já fui confirmar o link, porque não publico selos que contenham um endereço sem verificar a sua proveniência, e aconselho-vos a fazerem o mesmo, porque às vezes há surpresas...

Já fiz a pesquisa, e este selo é do blog Feufolândia, de uma menina brasileira de 19 anos.


Não vou repassar, mas aqui ficam as minhas escolhas:

Uma música mágica: Woman, John Lennon

Um filme mágico: As pontes de Madison County

Uma viagem mágica: Paris, sans doute

Uma maquilhagem mágica: como não costumo usar, para mim qualquer uma é mágica...

Como recebi 2 vezes o selinho, vou colocar um em cada blog, até porque a Titó ofereceu-o ao outro blog e a G' a este. Vou colar um no escritório e outro na porta do frigorífico...

Obrigada.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Invenções com milho branco


Quem
viu o post anterior sabe que usei milho branco, um dos ingredientes base da Cachupa.


Foi a primeira vez que usei o milho branco. Já tinha comido cachupa, mas fora de casa. Nunca a tinha preparado.

Quando comprei o milho, a minha ideia era fazer canjica, um doce tipicamente brasileiro.

Deixo aqui a informação que encontrei na Wikipédia sobre a Canjica:
«A canjica é um doce típico da culinária brasileira. Embora seja consumida o ano inteiro, o pico de demanda por canjica ocorre no período das festas juninas.

Seus principais ingredientes são o milho verde ou milho branco, leite e açúcar. Ingredientes opcionais são o amendoim e o leite-de-coco.

O termo canjica vem do tupi-guarani (acaijic), um tipo de bolo dos índios elaborado com a farinha de milho ou milho verde ralado (abatiuí). Em algumas regiões, pode ser conhecida como curau ou mingau de milho branco.»

Mas tudo isto vem a propósito da própria palavra canjica. Para mim, esse era o nome do doce feito com o milho branco, e tão comum nas festas juninas. Mas apercebi-me depois que é comum, no Brasil, chamar-se canjica ao próprio milho branco. Quando alguém comentou que só conhecia canjica doce, fiquei surpreendida, para mim a canjica era O doce!

Como tenho por lema, sempre que possível, não ficar com dúvidas, fui investigar. E de facto em muitos blogs brasileiros vi usar a palavra canjica referindo-se não só ao doce, como também ao milho.

«Milho branco é uma variedade de milho bastante difundida no Brasil. Tem como principais finalidades a produção de canjica, grãos e silagem. A planta tem altura próxima de 2,20 metros (...) Os grãos são brancos, profundos, pesados e de textura média.

(...)No Brasil, o milho branco é bastante difundido nos estados do Paraná e São Paulo, mas há também plantações isoladas nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso. Entre os principais municípios produtores estão Londrina, Irati e Pato Branco no Paraná, e Quadra - que é considerada a "Capital do Milho Branco" - , Tatuí e Itapetininga em São Paulo.» informação retirada da Wikipédia

Esclarecidas as dúvidas, podemos ir para a mesa.





Como tinha sobrado um bom bocado de milho branco cozido, porque só uma parte foi usada na cachupa, tive que inventar uma nova forma de o utilizar. A ideia de fazer a Canjica ficou adiada e por agora foi todo usado em comidinha salgada. É que tinha feito um bolo de chocolate há muito pouco tempo, e agora outro doce não vinha a calhar... mas está na lista para fazer em breve.

E pronto, desta vez foi com massa, que eu não me canso de comer. Todo o tipo de massa, com todo o tipo de acompanhamento. Este foi inventado na hora, com o que estava mais à mão (até duas fatias de salame foram lá parar, partidas aos bocadinhos - salame de carne, claro, não de chocolate...). Gostei do resultado. Não costumo comer a parte "gorda" da entremeada, que algumas pessoas dizem que é o melhor, mas não consigo. Além disso, já tenho a gordura suficiente no sangue... (colesterol, fica abaixo dos 200, ok?)

Ingredientes:
massa cotovelos cozida

azeite, pimento vermelho, cebola, alho, tomate pelado
favas, milho branco
entremeada, frango (neste caso foi um aproveitamento de carnes) e chouriço
pimenta

coentros frescos

As quantidades precisas não sei, porque nada foi pesado ou medido...


Coze-se a massa.

Enquanto isso, numa frigideira grande, faz-se um refogado com azeite, alho, cebola picada e o pimento partido em cubinhos.

Acrescenta-se a entremeada já cozida (deve estar temperada com sal algum tempo antes da cozedura) cortada em tirinhas e os pedacinhos de chouriço. Deixa-se alourar bem e rega-se com um pouco de vinho branco.

Acrescenta-se o tomate em pedaços pequenos, as favas e o milho branco também já cozidos. Mistura-se bem. Para completar o tempero, um pouco de pimenta preta. Não acrescentei mais sal, porque a carne já tinha sido temperada. Uns 5 minutinhos depois, junta-se a massa escorrida e envolve-se tudo muito bem.

Já na travessa, enfeita-se com coentros, salsa ou qualquer outra erva a gosto.

Brevemente sairá a canjica (doce!!), estou bastante curiosa.

domingo, 23 de agosto de 2009

Cachupa (à portuguesa...)

... com uma mãozinha de Angola.*

Almoço de Domingo.

Uma cachupa com influência portuguesa. Como devem saber, este é um prato típico de Cabo Verde. Existem já várias versões deste prato, existe a cachupa rica e a cachupa pobre, existe cachupa com diversos ingredientes. Os de base são o milho branco e o feijão. A receita que vem na embalagem do milho pede feijão congo, feijão pedra, favas, banana verde, etc. Há outras receitas que pedem batata doce, abóbora, pé de porco, galinha, farinheira, morcela, etc., etc. E há ainda outra variante, que leva peixe em vez de carne. Ahh, e a vegetariana! Rute, obrigada pela lembrança, é a falta de hábito...

Sinceramente, achei que essas receitas têm uma mistura exagerada de ingredientes, assim os sabores acabam por se perder.

Esta cachupa nem é a rica nem a pobre, é a remediada... :))

Fez-se então uma versão mais simplificada, usando feijão manteiga (era o que estava mais à mão...) e abdicando das favas e da banana (as favas foi de livre vontade, mas a banana foi pena porque ia dar-lhe um toque mais exótico; fica para a próxima experiência).

Por isso digo que é cachupa à portuguesa :)

Aqui está o aspecto final. É uma delícia!


Os ingredientes usados foram: milho branco, feijão manteiga, couve lombarda, cenoura e tomate;


E: carne de porco, chouriço de Estremoz (o mais escuro) e chouriço corrente.
Preparação:
NOTA: deve pôr-se de molho na véspera o milho e o feijão. Como não o fiz, usei a panela de pressão para o milho e o feijão foi enlatado :(
Coze-se o milho e o feijão. À parte cozem-se a couve e as cenouras. Se optar por pôr banana, tb se coze, cortada em rodelas grossas.
Cozem-se as carnes também em separado.
Num tacho grande, faz-se um refogado com azeite (ou banha) e cebola. Junta-se os enchidos e a carne, previamente cozidos; acrescenta-se o tomate, só depois da carne (conselhos da Filipa Vacondeus...)
Acrescenta-se o milho e o feijão e envolve-se com as carnes.
Por fim junta-se a couve e a cenoura, sem mexer muito para que a couve não fique espapaçada.


E está feito! Agora é só servir-se.
Bom apetite.
*o cozinheiro angolano apresentou-se ao serviço. Eu desta vez fui "só" ajudante de cozinha e fotógrafa ;)

sábado, 22 de agosto de 2009

Ovos assados em tacinhas - não podia deixar de fazer...


A primeira vez que vi os ovos feitos desta forma foi no livro "OVOS", da colecção Minilivros-Grandes Receitas.
As duas receitas desse livro são Ovos em Cocotte e Ovos em Tacinhas. Como apreciadora dos ditos, fiquei com vontade de experimentar, mas fui adiando.
Mais recentemente, ao ver de novo os ovos assados, em alguns blogs que visito (nomeadamente o inspirador Zakuskas, que me despertou o bichinho... receita aqui), a vontade voltou a aparecer, e desta vez fiz mesmo.

Aqui fica então a minha versão, com ideias tiradas dessas várias fontes.



Ingredientes (para 4 tacinhas)

4 ovos
2 dl de natas
courgette, chouriço, pimenta e coentros q.b.
queijo ralado

Começa-se por untar as tacinhas (de ir ao forno) com manteiga.

Distribui-se metade das natas (1dl) pelas taças. De seguida coloquei um pouco de chouriço e um pouco de courgette cortados em cubinhos.


(Entretanto, fiz uma versão greenless para a minha filha, que ainda é alérgica a "coisinhas verdes" na comida. Oh paciência! - é a que se vê do lado esqº - não levou courgette nem coentros, nem pimenta, claro)

De seguida um ovo em cada tacinha. Há receitas que pedem dois, mas preferi colocar apenas um.

Mais uma camada de natas. Por cima salpiquei pimenta, queijo ralado (usei grana padano) e coentros picados.



Foi ao forno durante 15 minutos. Nas receitas que vi o tempo varia entre 5 e 10 minutos, a 200º, mas como costumo ter uns desentendimentos com o meu forno, que não tem termostato, deixei ficar mais um bocadinho. Estava com medo de aquecer demasiado o forno, mas parece que desta vez podia ter-lhe dado mais um pouco de gás... :)


Bom, concluindo, A-DO-REI, achei um pitéu, daqueles que de certeza vou repetir e repetir, porque pode-se sempre variar os ingredientes, mantendo sempre como base os ovos e as natas.

Ah, quase todas as receitas pediam cebolinho, mas tenho tido dificuldade em o encontrar ultimamente. Mais um motivo para repetir brevemente, dessa vez com o cebolinho.

Algumas das variações que vi foram: com fiambre, com salmão, pimento... as combinações são mais que muitas, é questão de dar asas à imaginação.

Eu achei mesmo muito bom, e fiquei espantada porque a Carolina adorou. É certo que a versão dela estava adaptada, mas mesmo assim até pensei que ela fosse torcer o nariz. Mas não, gostou muito. Ela gosta de ovos de todas as maneiras, e agora descobrimos mais uma. Ficámos fãs!! :)) Mais que aprovado!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Migas de batata com entrecosto

foto tirada junto à Barragem do Alqueva


Évora, Praça de Giraldo

A primeira vez que experimentei esta comida foi há uns 5 anos atrás, na maravilhosa cidade de Évora (cujo centro histórico é património mundial), num restaurante de que não me lembro do nome, mas que era bastante agradável.

Nunca tinha provado semelhante prato, já que na zona de onde é natural o meu pai (distrito de Beja), as comidas mais típicas são a açorda d'alho ou de tomate e as sopas da panela.

Achei graça à ideia de migas de batata, e foi de tal maneira, que fiquei fã e é uma comida que adoro até hoje. Não será o mais adequado para estes dias quentes, mas acompanhando com um vinho verde bem fresquinho, dá para equilibrar duplamente: equilíbrio entre o quente e o frio e entre o Sul e o Norte...

(ai ai, se algum alentejano vê isto, com vinhos tão bons que o Alentejo tem, quem está frita sou eu...)

Faz-se assim:

Em primeiro lugar convém temperar a carne com pelo menos 1hora de antecedência, com:

massa de pimentão, 4 dentes de alho picados, 2 folhas de louro

Tradicionalmente a carne é frita, mas esta foi grelhada. Fica ao gosto de cada um. Se for frita, convém ser em banha, pelo menos é assim que fazem no Alentejo (e cortada em pedaços mais pequenos).

Entretanto, cozem-se as batatas, sem deixar ficar muito moles. Pisam-se com um garfo (eu gosto assim como se vê na foto, não muito desfeita).

Caso se opte por fritar a carne, tem-se a vantagem de depois usar o molho da fritura para envolver a batata.

Neste caso, leva-se ao lume um pouco de azeite, adiciona-se o "molho" de temperar a carne e deixa-se apurar.

Envolve-se a batata no molho e salpica-se com coentros picados (como não tinha, foi com orégãos, e também ficou bom).




É de comer e chorar por mais! :))

domingo, 16 de agosto de 2009

Massa arco-íris


Continuando na onda das massas...

Ingredientes:

massa penne rigate (macarronete riscado)

Para o molho:

pimento vermelho
curgete
cebola
cogumelos
bacon
maçã
natas
leite
vinagre balsâmico + água
orégãos frescos

Enquanto a massa coze, vai-se fazendo o molho:

Cortam-se em cubinhos o pimento, a curgete e a maçã. O bacon já vinha em tirinhas...

Leva-se a refogar, num pouquinho de azeite, meia cebola picada, o bacon e o pimento.

Adiciona-se então a curgete e a maçã.



Acrescenta-se meia chávena de água misturada com um pouco de vinagre balsâmico (fiz desta maneira porque o vinagre é muito concentrado - ainda é este).

Juntam-se as natas (200g), um copo (médio) de leite e mistura-se bem.

No final, salpiquei com as folhinhas de orégãos.

Com salada de alface, cai bem.

E pronto! Cá está mais um jantarzinho (muito bom! pelo menos eu achei...) preparado em 30 minutos (ou menos...) :))

Bom apetite!

sábado, 15 de agosto de 2009

Penne com queijo de cabra e cogumelos

Quase me tinha esquecido que disse à Rute que mostrava a minha massa ultra-rápida :))

Não tem ciência nenhuma, claro, foi só uma brincadeira a propósito de ela dizer que fez o jantar em 30 minutos, e eu dizer-lhe que o meu foi ainda mais rápido... embora o dela seja bem mais completo!

Cozi a massa (penne rigate) durante 13 minutos.

Entretanto, fiz o molho:
meia cebola ligeiramente refogada em azeite; refoguei os cogumelos laminados, temperados com um pouco de pimenta.
Acrescentei uns quadradinhos de queijo de cabra, que deixei derreter; a seguir meio pacote de natas, meio copo de leite e umas folhinhas de orégãos frescos. Envolve-se bem.

Depois da massa cozida e escorrida, reguei com o molho. Acrescentei mais uns quadradinhos de queijo de cabra e folhas de orégãos.

Ficou delicioso, muito por "culpa" do queijo de cabra (Palhais) que é uma pequena maravilha!


Estas são as minhas comidas de eleição. Gosto muito de comer, mas não tenho paciência para estar horas a preparar uma refeição, muito menos nestes dias quentes. Porquê perder tanto tempo, se podemos ter uma refeição tão saborosa em tão pouco tempo?
Claro que de vez em quando sabe bem fugir à regra e fazer qualquer coisa mais elaborada, mas no dia-a-dia costumo optar por comidinhas deste género, até porque a Carolina adooora massa, não se importava de as comer diariamente. E eu também não, diga-se a verdade.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

40 graus à sombra!!!


... e 30º dentro da minha casa!! Socorro!


Que calor de loucos!



É uma bebida mesmo muito refrescante, sem dúvida. Esta não tem quantidades certas, porque fui fazendo a olho, e tem mais fruta do que álcool, porque eu não posso abusar... os neurónios já não andam muito bons, então se os encharco, ainda pior...

Levou:
2 laranjas
1 lima
meia maçã
2 colheres de sopa de açúcar amarelo
1 pau de canela
+- 6dl de vinho branco
1 cálice (peq.) de brandy
1/2 litro de gasosa
muitos cubos de gelo

Parece que hoje (sábado) a máxima para Lisboa é 33º! Já baixou um cadinho, óptimo, mas ainda não o suficiente... ainda sabe bem mais um copinho de sangria bem fresca!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pavê de Limão



Vi esta receita no site CyberCook, e o nome atraiu-me logo: Pavê Rápido de Limão. De limão e ainda por cima rápido, nada melhor! É mesmo muito simples.

Os ingredientes são:

30 palitos La Reine (1 pacote de biscoito maisena, no original);

1 lata de leite condensado;

100 g de natas;

sumo de um limão médio

Mistura-se bem o leite condensado com o sumo de limão. Acrescentam-se as natas, e bate-se bem (usei a batedeira).

Reserva-se por 10 minutos (se estiverem 37 graus, como aqui, é melhor reservar no frigorífico...).

Alternam-se camadas de biscoitos com camadas de creme, e pode enfeitar-se com raspas de limão.

Servir bem frio (pelo menos 5 horas no frigorífico), ou gelado!

Há 3 dias que só me apetecem coisas geladas, não tarda nada estou a comer gelo! Ufa! Queriam calor, não queriam? Mas eu não pedi nada, e tenho que levar com ele na mesma... :(