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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mousse(s) de Limão


 Felizmente os limões são um alimento de longa duração, porque estes já cá estavam em casa há bastante tempo. Apesar de adorar limão e de o usar bastante em vários temperos, eram tantos que tem sido difícil dar-lhes vencimento.
Já saíram vários doces, já saiu limonada, já temperaram várias saladas, etc., etc.
Desta vez saiu uma mousse (ou antes, duas). 

 Ingredientes:
2 limões (sumo)
1 lata de leite condensado
1 pacote de natas (2dl)
3 (ou 4) claras
4 colheres de sopa de açúcar

Preparação:
Misturar o sumo de limão com o leite condensado e envolver bem. Acrescentar as natas, previamente batidas, e misturar delicadamente. Por fim, bater as claras em castelo, acrescentando-lhes o açúcar quando já estão altas e consistentes. Envolver delicadamente na mistura anterior.

 Não sem antes provar...



 Levar ao frigorífico por um mínimo de duas horas.  Decorar a gosto.




 Esta (em baixo) é uma versão com os mesmos ingredientes, mas sem bater as natas. Também fica muito boa, embora sem a textura própria da mousse, fica mais um creme, mas uma delícia de creme!







 Nem sei qual das duas prefiro. A primeira ficou com um sabor maravilhoso, e gostei da textura, a segunda tem a vantagem de ser uma mousse a sério... o limão não se afunda. :)



A dona do dedinho, provadora oficial, que devorou igualmente as duas.

(A prometida receita do Bolo Podre está quase a chegar. Aliás, já a tenho, mas planeio mesmo fazer o bolo em breve, nessa altura vem receita e bolo.)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mousse de banana com champanhe

Cá estamos em mais uma rodada do Alquimia de Ingredientes.

Esta semana, os ingredientes escolhidos foram peixe e/ou banana.



A minha intenção era participar com uma receita para cada um desses ingredientes, mas não sei se vai ser possível.



Enquanto isso, fica aqui em primeiro lugar a sobremesa, talvez ainda venha o prato principal... :)






Muito bom!







Ingredientes:

1 kg de bananas maduras
6 ovos
6 colheres (sopa) de açúcar
200 ml de champanhe doce
canela moída q.b.
rolinhos de cacau magro q.b.


Preparação:

Batem-se as gemas com o açúcar até o creme esbranquiçar e fazer espuma.

No liquidificador, desfazem-se as bananas com o champanhe.

Batem-se as claras em castelo bem firme.

Junta-se o puré de banana ao creme das gemas,

e por fim misturam-se as claras em castelo, suavemente.

Distribuir por taças e polvilhar com canela ou rolinhos de chocolate (ou nozes picadas, ou outra cobertura do seu gosto).

Deve consumir-se muito frio. Coloquei 1 hora no congelador antes de servir até porque, como não leva natas nem gelatina, precisa de bastante frio para solidificar melhor.
Receita inspirada nesta, do blog Molho de Brócolos.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mousse de abacate "spicy"

Para dizer a verdade, sempre achei o abacate uma fruta um bocadinho desenxabida...

mas resolvi dar-lhe outra oportunidade, condimentando-o. Juntei-lhe canela e gengibre, e assim já gostei mais :)

Acho que vou repetir lá para os dias mais quentes (quando é que eles virão?), bem geladinha deve ser muito refrescante.



Ingredientes:
2 abacates maduros (700g antes de arranjados)
sumo de 1 limão
1 lata de leite condensado
2 dl de natas
2 colheres (chá) de canela
1 colher (chá) de gengibre moído




Descascar os abacates, retirar o caroço e partir em pedaços. Juntar o sumo de limão e passar com a varinha mágica até obter um puré. Juntar o leite condensado, misturar bem e levar ao frigorífico durante 15 minutos.
Passado esse tempo, juntar a canela e o gengibre e por fim envolver cuidadosamente as natas batidas.
Levar ao frigorífico por umas horas, fica tanto melhor quanto mais tempo estiver no frio. Na minha opinião, o ideal é fazer na véspera e comer no dia seguinte, aí sim está mesmo no ponto!
Apesar de estes dias chuvosos não estarem a convidar a coisas muito frescas, soube-me muito bem. E afinal de contas, também se comem gelados no Inverno, não é? :)

Informação útil sobre o abacate, clicando aqui.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tarte de coco e abóbora


Vi esta tarte no No soup for you, da Gasparzinha , e fiquei imediatamente de olho nela :)

Aproveitando o aniversário da minha mamã (ontem), decidi experimentar e realmente é uma delícia!

Alterei um pouco algumas quantidades, mas gostei bastante do resultado.

Coloquei mais abóbora e menos coco, para agradar a todos os paladares, e de facto não houve reclamações...


Ingredientes:

cerca de 250g de massa folhada (usei de compra)

250g de abóbora
200ml de leite
200g de açúcar
4 ovos
180g de coco ralado
1 colher (sobremesa) de canela
1 colher (café) de gengibre

Coloca-se a massa folhada numa forma de tarte e pica-se com um garfo.

Descasca-se a abóbora e rala-se.

Juntei os restantes ingredientes no recipiente da batedeira e misturei, batendo um pouco.

Espalha-se o recheio sobre a massa folhada e leva-se ao forno a 180º até dourar.

Como o meu forno é cheio de manias (de vez em quando lá cheira a esturro...), regulei-o para um pouco menos de médio. Logo, a tarte demorou bastante tempo a assar (uns 45 minutos) e não chegou a ficar muito douradinha, mas antes que ficasse "dourada demais", como já me aconteceu, decidi deixá-la assim.

Quando saiu do forno estava muito bonita. Quando a desenformei, começou a mostrar uns grandes sorrisos... (o recheio a separar-se da massa).

Como tal, e uma vez que era para o aniversário da minha Mãe, optei por maquilhá-la, colocando chocolate ralado à volta, como se vê lá em cima.


É mesmo muito boa.

Gasparzinha, obrigada pela ideia e pelos esclarecimentos. :)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Um tremendo Abacaxi...

Pois é... um tremendo abacaxi! Conheci a expressão há pouco tempo, mas já senti o seu significado!

Será que alguém me pode dizer qual é afinal a diferença entre ABACAXI e ANANÁS??

Segundo a Wikipédia, trata-se do mesmo fruto com denominações diferentes:

O termo abacaxi (em português) é, com forte probabilidade, oriundo do tupi ibacati, ‘fruto fedorento’ ????? (ibá, ‘fruto’, cati, ‘recender ou cheirar fortemente’), documentado já no início do séc. XIX. (por que não fruto de cheiro intenso,pergunto eu?)


O termo ananás é do guarani naná, e documentado em português na primeira metade do séc. XVI, em que é empréstimo do português do Brasil ou da sua língua geral.

O fruto, quando maduro, tem o sabor bastante ácido e muitas vezes adocicado. Em culinária pode ser utilizado como um poderoso amaciante de carnes. Habitualmente usa-se a polpa da fruta, mas seu miolo e as cascas podem ser aferventadas para produção de sucos.


Curiosidade: Apesar de apreciadíssimo pela maioria das pessoas, na gíria brasileira abacaxi significa 'algo que não dá bom resultado, coisa embrulhada ou que não presta'. Este fato provavelmente se deve a seu visual espinhoso e ressequido.

Ainda no Brasil:
«Quando compramos algo que não funciona bem, ou quando nos metemos em alguma enrascada, chamamos a situação ou coisa de “um tremendo abacaxi, ou “um abacaxi que você tem que descascar”. Esta é a fruta que escolhemos para representar situações incômodas.» (do site inFlux)

Continuando na Wikipédia:
Na linguagem corrente do Brasil tal como em Angola, costuma-se designar por ananás os frutos de plantas não cultivadas ou de vari
edades menos conhecidas ou de qualidade inferior. Por sua vez, a palavra abacaxi costuma ser empregada não apenas para designar o fruto de melhor qualidade, mas a própria planta que o produz.
O abacaxi é um fruto-símbolo de regiões tropicais e subtropicais, de grande aceitação em todo o mundo, quer ao natural, quer industrializado: agrada aos olhos, ao paladar e ao olfato. Por essas razões e por ter uma "coroa", cabe-lhe por vezes o cognome de "rei dos frutos", que lhe foi dado, logo após seu descobrimento, pelos portugueses. (in Wikipédia)


Para dizer a verdade, nunca percebi muito bem a diferença entre abacaxi e ananás, e continuo a não perceber... Se pesquisarmos no Google e escrevermos abacaxi, vamos parar à definição de ananás...

No entanto, no site da Vaqueiro pode ler-se: Mais doce e barato que o ananás, o abacaxi é um fruto rico em vitaminas e enzimas que auxiliam a digestão das proteínas.

Aqui há uns bons anos atrás, quando eu era nova :), só me lembro de ouvir falar em ananás, o aparecimento do abacaxi é relativamente recente, penso que por influência brasileira. O que tenho ouvido dizer é que o abacaxi é mais doce do que o ananás. Afinal qual é a diferença entre eles? Ou são apenas duas espécies do mesmo fruto?

Só sei que pedi abacaxi e me deram ananás da Costa Rica, cuja etiqueta dizia Super Sweet, Tropical Gold, etc. etc., mas era ácido como o raio!!! A sorte é que o leite condensado e os outros ingredientes adoçaram-no...


O Plano A era um Pudim de Abacaxi, cuja receitinha vi num livro que recebi de presente (da minha irmã) no meu aniversário: Sabores do Mundo - Brasil

Mas depois de provar o saborzinho amargo e ácido do ananás, mudei de ideias e resolvi fazer um

Bolo de Côco e Ananás

Ingredientes:

200g de açúcar
4 ovos grandes
180g de farinha com fermento

80g de côco ralado
1 chávena (café) de óleo
1 fatia de ananás partida em pedaços pequenos

Começa-se por bater bem os ovos com o açúcar. Vão-se acrescentando colheradas de farinha já misturada com o coco ralado.

Acrescenta-se o óleo e finalmente os pedacinhos de ananás.

Vai a forno médio em forma untada e polvilhada com farinha, durante 30 minutos (deixei um pouco mais e já estava a ficar demasiado moreno...)


Cobertura:
1 lata de leite condensado cozido
100 ml de natas batidas
1 chávena de ananás processado no liquidificador

Misturam-se todos os ingredientes e barra-se o bolo com esse creme. Fiz uns quantos furinhos no bolo com um garfo para que o creme se infiltrasse.

Por cima, coloquei cerca de 1 chávena de ananás processado na 1-2-3

Resumindo: dei tanta volta ao ananás que acho que já nem ele próprio sabia se era ananás ou abacaxi...